Amarante, 18 de Abril de 2009. Cafetaria da Ponte. Da esquerda para a direita: João Pinto, Kiko, Isabel, Delia, eu, César, Mestre Manuel Carneiro e pintor Júlio Cunha.
Domingo, 19 de Abril de 2009.
A ponte II
Inauguração da exposição A ponte em Amarante, no histórico dia 18 de Abril de 2009.
Domingo, 19 de Abril de 2009.
A ponte II
Inauguração da exposição A ponte em Amarante, no histórico dia 18 de Abril de 2009.
A experiência face ao descortino da pintura-escultura – se assim pudemos chamar, uma vez que a sua obra não se confina ao espaço da cor – de Isabel Ferreira Alves é a de que toda a tela é a ausência da matiz que ocupa.
Frente à vacuidade gerada pela obra ainda no seu devir, cabe moldar um corpo capaz de conceder um espaço a toda a ausência. Assim, creio vivamente que toda a tela é um ser que respira para findar o vazio que lhe foi imposto antes de ser gerado. A obra de Isabel Ferreira Alves é, sem dúvida, uma contínua busca da prestação desse corpo como pintura. Saber ler as cores e com elas mergulhar no espaço infindável do ser é somente acreditar que em cada obra da autora toda a ausência termina no acolhimento do corpo que se avizinha para figurar a existência do gesto que concebe toda a pintura como devir.
Carlos Vaz – Escritor
2002
2002
No comments:
Post a Comment